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Indonésia

É o mais extenso arquipélago do mundo, com 13.700 ilhas. Com uma população de mais de 215 milhões de habitantes, que se dividem em 300 grupos étnicos, é o país com maior população muçulmana do mundo, mas existem importantes minorias cristãs nas Molucas e hinduístas em Bali (maior centro turístico do país).
A economia baseia-se na exploração de petróleo, estanho, gás natural, além da produção de componentes eletrônicos.

Desde o século XVI, a Indonésia era colônia da Holanda, formando as Índias Orientais Holandesas. Com a desocupação do território pelos japoneses, no final da Segunda Guerra Mundial, os movimentos de libertação nacionais se intensificaram.

Em 1945, Ahmed Sukarno liderou o movimento de independência da Indonésia; mas as lutas persistiram até 1949. A ONU interveio no conflito, e a independência tomou-se absoluta em 1954.

Choques etno-religiosos e movimentos separatistas ganharam intensidade após a queda da ditadura de Suharto em 1998.

Indonesia

Os conflitos tiveram origem na política de transmigração, ou seja, um programa para reduzir a concentração populacional na ilha de Java, que concentrava 80% da população do país em 1905 e 60% em 1995. Ao mesmo tempo, o programa para povoar e desenvolver regiões periféricas gerou confrontos entre os migrantes de Java e os povos nativos das ilhas, como ocorreu no Irian Jaya.

Nas ilhas Molucas, os conflitos se agravaram com a adesão de milicianos islâmicos à “guerra santa” contra os cristãos.

Aceh — a ilha vive um movimento pela criação de um Estado isiâmico independente. O governo indonésio rejeita a independência, mas admite conceder à região maior participação sobre a extração de petróleo e gás, dos quais a província é grande produtora.

Guerra contra o terrorismo caminha para o Sul e Sudeste da Ásia

Desde o atentado em Bali, Indonésia, em outubro de 2002, analistas discutem a abertura de uma “segunda frente” na guerra contra o terrorismo empreendida pelos EUA.

Além das chocantes imagens no paraíso turístico, Bali, as explosões nas Filipinas e a admissão de que a Coreia do Norte desenvolve armas nucleares serviram para ajudar a mudar o foco da Ásia Central, para a confluência do Pacífico com o Indico.

Analistas afirmam que as sociedades da região e os meios de repressão do Estado são muito mais sofisticados do que na Ásia Central. O que pode acontecer na região é um endurecimento da repressão, até mesmo em relação a movimentos que nada têm a ver com o extremismo. E isso se daria para proteger os fluxos internacionais de capital.

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