Antimônio (Sb)

O antimônio em sua forma neutra é um sólido cristalino, de cor branco-acinzentada e brilho metálico. Pode apresentar-se sob diversas formas alotrópicas.

O antimônio e vários de seus compostos são tóxicos. Ele aparece em maior proporção como sulfeto – encontrado no minério estibinita, geralmente disponível em pequenos depósitos perto da superfície terrestre – e em cerca de cem minerais – como a cervantita, a valentinita e a senarmontita —, além de em alguns em minerais formados por sulfetos metálicos complexos, como a livingstonita.

Um dos processos para a obtenção do antimônio é a redução do sulfeto com ferro. Esse processo consiste em se fazer, inicialmente, a ustulação da estibinita, ou seja, o aquecimento do mineral em uma corrente de oxigênio, com o objetivo de decompô-lo e com isso formar o óxido de antimônio. Em seguida, esse óxido é decomposto por meio da fusão do minério com sucata de ferro. Esse ferro, por sua vez, combina-se com o enxofre, liberando o antimônio metálico.

As principais substâncias que contêm antimônio são o hidreto de antimônio (SbH₃), o trissulfeto de antimônio (Sb₂S₃), o tricloreto de antimônio (SbCI₃) e o trióxido de antimônio (Sb₂0₃).

Aplicações

O antimônio é usado em ligas com o chumbo e com o estanho, na fabricação de metal antifricção, na preparação de placas para baterias e em revestimento de cabos. É empregado em ligas para soldas e em ligas para tipografia.

Armas de fogo e munição contêm antimônio, bem como semicondutores, diodos e detectores de infravermelho, pilhas, baterias e tintas para cerâmicas e vidros.

Os compostos de antimônio são utilizados na indústria de borracha e na elaboração de produtos farmacêuticos. O sulfeto de antimônio é empregado em fósforos, e o trióxido de antimônio, em extintores de incêndio.