Sociologia

A Ideologia do Trabalho

O tema Trabalho, é muito falado e considerado importante para a sociedade. Ele é empregado a atividades tanto de vegetais, artistas, estudantes,etc.

Em épocas e classes sociais diferentes o trabalho foi exaltado ou desprezado. O trabalho já foi até considerado pelo catolicismo como uma penitência, e redenção, no protestantismo, um meio de enriquecer.

Já no capitalismo, ocorre mudança em relações a teorias medievais, tendo em predominância o produtivismo, até mesmo chegando a obrigar pessoas a trabalhar, aparecem exaltadores do trabalho como fonte de riqueza.

Em cada época aparecem novas táticas de utilizar o trabalho como fonte de riqueza para o mais forte, não para o trabalhador.

Exemplos como fábricas ocupadas em Paris, por pedido de reformas políticas, fez com que trabalhadores deixassem o trabalho para fazerem greve. Isso mostra que eles não queriam continuar no descontentamento e exploração a que eram submetidos.

Enquanto não estamos dormindo, estamos em atividade, na qual o trabalho impera. E pessoas necessitam uma boa formação, para assim estarem aptas para o trabalho. Em alguns casos ocorre o contrário, muitas vezes um rapaz começa a trabalhar muito jovem, se tornando para os pais um orgulho; portanto, pode até deixar os estudos para se dedicar mais ao seu trabalho.

O trabalho pode glorificar alguém que não possuia nada, e através do trabalho conseguiu se realizar, isso pelo seu próprio esforço e não bondade de patrões.

A cada dia a fila em agências de emprego aumenta, pessoas sofrem com o desemprego. Quando se esta sem emprego, muitas vezes parece ser alguém que tem tempo para se divertir e fazer oque quizer, mas na realidade são pessoas com o medo, vergonha e tensão em suas faces, se sentir fracassado, excluído. Muitas vezes são obrigados a aceitarem empregos em que se submetem a preços injustos por seus trabalho exercido.

Adultos desempregados, pais de família, mulheres a busca de ajuda para o seu lar, jovem tentando ser bem sucedidos na vida, no entanto crianças são exploradas em trabalhos, muitas vezes escravos, tendo que cortar cana, trabalhar em carvoarias, trabalhos árduos para a pouca idade que possuem, tudo para matar a fome.

A valorização excessiva do trabalho já foi criticada, o consumo, acumulo de capital, isso na década de 60. Dando valor para se aproveitar a vida e se divertir ao invés de somente trabalhar e trabalhar. Lazer era prioridade.

Define-se TRABALHO como uma atividade em que o homem exerce e com sua inteligência transforma a natureza, ao mesmo tempo busca um meio de se sustentar através da atividades remuneradas.

O trabalho é aliado a uma ideologia, na qual aparecem um mundo, com doutrinas, normas, regras, e o trabalhador, o homem não é livre da ideologia.

Um exemplo como Esparta, na civilização grega, que educava para a guerra, preocupada com bons soldados, até os sete anos os garotos ficavam em poder dos pais, dos sete aos quatorze seguia carreira do militarismo controlados pelo governo, dos quatorze aos vinte eram escudeiros, dos vinte aos trinta guerreiros, e finalmente aos trinta estavam livres para casar-se, isso nada mais era do uma escravidão, pois eram obrigados a servir.

No século V e IV ªC o trabalho escravo era considerado natural e necessário, livrando os cidadãos de tarefas servis, para assim desfrutarem de si mesmos e contemplações do espírito. E não lutavam pela liberdade por medo da morte.

Na República do filósofo Platão a divisão do trabalho era benéfica para a sociedade. Já para Aristóteles ser cidadão exigia muita parte de tempo.

Entretanto ocorreram após esse período lentas mudanças, nas quais o trabalho artesanal, artísticos são valorizados, e fábricas se instalam em cidades que começam a se desenvolver, isso através do livre trabalho. Grupos independentes, com matérias-primas, ferramentas, e vendiam o que produziam através de seu trabalho. Surgindo dessa forma o CAPITALISMO, voltado para o crescimento econômico e de riquezas, encarando o lucro como um princípio positivo, não deveria desperdiçar tempo, poupando e se mantendo. Neste sistema países de 1o. mundo atingiram desenvolvimento através de lucro com o acumulo de capital que tiveram. O capitalismo mudou a história no sentido da expansão do comércio, potência industrial.

A escravidão no capitalismo, acontecia nas indústrias, onde as crianças eram obrigadas a trabalharem em fábricas hora a hora, seguindo normas insuportáveis a alguém. Ao se fortalecer o capitalismo precisou de muita mão-de-obra, a solução do problema foi a escravidão, ordens que fizessem as pessoas trabalharem, e se não trabalhassem eram presas, e consideradas pessoas vadias.

Nesse sistema os donos das fábricas acumulavam riquezas, essa era a Ideologia deles, coagindo os operários para que trabalhando eles conseguiriam ser ricos.

Mais tarde já constatava-se que o trabalho escravo já não era tão eficiente, e que o trabalho livre era melhor e lucrativo, e aparecem teorias no capitalismo a favor do livre trabalho.

O LIBERALISMO, fundiu-se através de pensadores, dando mais ênfase e força a ideologia inicializada. O liberalismo era contrário ao Estado no setor econômico, e aceitava as rivalidades do mercado, e valorização dos direitos dos trabalhadores, Harold J. Lask, achava que essa idealização econômica, defendeu demais os interesses da propriedade ao invés a do trabalhador. Adam Smith, declarou que o força do trabalho leva um país a ser rico, conquistar riquezas é muito importante.

Karl Marx, criticou a condição degradante em que os trabalhadores estavam. Ele declarava que, somente pelo trabalho se gerava riqueza, e quem a produzia não tinha o direito a ela. Portanto a escravidão ainda existia, em terras mais novas, com o desenvolvimento da expansão marítima. Como por exemplo na descoberta de novos países, ao chegar ao Brasil, os colonizadores ao invés de ensinar os nativos a trabalhar, eles escravizavam os nativos, sabendo como coagi-los, tanto no Brasil como em outras novas terras.

Graças a revolução industrial, o homem ficou um pouco mais livre, pois proporcionava ritmos mais acelerado para o trabalho, e o homem se ligou à máquina. Ocorrendo no século XIX um ritmo que já não era mais desejado para a produção.

Técnicas são aplicadas para que os trabalhadores parecem estar felizes dentro de uma empresa, utilizando publicidade e o ato de oferecer brindes, e uniformes das firmas, para que o trabalhador vivia somente para o progresso da empresa. Automaticamente o lado humano do trabalhador perde prioridade, perde com o tempo, que precisa ser ocupado com trabalho, produção.

Os ideais, fundamentos foram obras importantes que pensadores associaram ao TRABALHO, valorizando o trabalho.

O trabalho serve para a subsistência humana, desde os séculos passados, todos querendo conquistar uma vida digna para a família. Pois no entanto existira trabalho, sempre a classe trabalhadora e a classe que contrata esses trabalhadores, a qual irá idealizar uma maneira de jamais perder tempo e dinheiro. Muitas vezes se esquecendo de que valorizar o trabalhador é importante, pois quando o trabalhador for reconhecido realmente, ele irá com certeza se empenhar com muito mais prazer, e fará do trabalho não somente uma forma de garantir sua vida, e sim uma forma de sentir se não um escravo feliz, e sim um trabalhador satisfeito.

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