O criptônio é um gás nobre (espécie monoatômica) inodoro. Encontra-se na atmosfera em concentração muito baixa e, devido à sua baixa temperatura de ebulição, dificilmente se consegue condensá-lo. Pode ser obtido como resultado da fissão nuclear do urânio. Seu espectro apresenta linhas verdes e laranjas brilhantes.
Por ser um gás nobre, não forma compostos, a não ser, sob condições especiais, com o flúor, substância com a qual reage por ação de uma descarga elétrica em baixa temperatura para produzir o fluoreto de criptônio (KrF2), que se decompõe em temperatura ambiente.
O criptônio pode obtido por destilação fracionada do ar liquefeito.
Aplicações
O criptônio pode ser usado em lâmpadas fluorescentes e em flashs de máquinas fotográficas. Pelo alcance da luz vermelha que o criptônio emite, pode ser uma alternativa em sistema de iluminação de aeroportos.
Entre 1960 e 1983, a unidade de comprimento, metro, era definida a partir do comprimento de onda da radiação espectral do isótopo Kr-86, ou seja, o metro era definido como 1 650763,73 vezes o comprimento de onda da emissão vermelho-alaranjada de Kr-86.
O criptônio também é usado para detectar vazamentos em recipientes selados e em pesquisas de propulsão de artefatos espaciais.
Nome do elemento: Krypton. Criptônio
Origem do nome: Do grego kryptos: oculto, encoberto.
Descobridor: Foi descoberto pelo químico escocês William Ramsay (1852-1916) e pelo químico inglês Morris Travers (1872-1961).
Ano de descoberta: 1898
Número atômico (Z): 36
Massa atômica: 83,7980
Família: 18
Período: 4
Configuração eletrônica: [Ar]3d104s24p6
Raio atômico: 112 pm
Estado de agregação da substância simples (CNTP): gasoso
TE (substância simples): —153,22 °C
TF (substância simples): —157,36 °C
