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Urano

Sétimo planeta a se contar a partir do sol, o astro foi assim chamado em virtude do deus grego do céu, cujo nome é Urano; é o único planeta nomeado a partir da mitologia da antiga Grécia, e não da romana.

Ao contrário de outros planetas, Urano demorou a ser conhecido como tal; pensava-se que se tratava de uma estrela, pois o corpo celeste tem brilho e uma órbita muito lenta.

Confira mais detalhes a respeito do recentemente descoberto Urano.

Breve história

Sir William Herschel, astrônomo inglês, fez muitas observações do planeta e, pela primeira vez, descreveu-o não como estrela, mas como cometa. No entanto, o astrônomo russo Anders Johan Lexell pôde calcular sua órbita e demonstrar que o corpo celeste era, de fato, um planeta. Herschel concordou com essa constatação oficialmente em 1783.

O nome Urano foi sugerido por Bode e o mais bem aceito para nomear o planeta. Este foi o primeiro a ser descoberto por meio de um telescópio.

Fatos sobre Urano:

– Urano, assim como Júpiter e Saturno, é um planeta gasoso, mas sua atmosfera difere da jupteriana e saturnina quanto à abundância de “gelos”, como água, amônia, metano e hidrocarbonetos diversos. Por isso, o planeta recebe o apelido de “gigante de gelo”.

Urano– Grande e azul, Urano tem uma massa 14 vezes à terrestre e um diâmetro 4 vezes maior. Sua densidade é baixa, 1,27 g/cm³; depois de Saturno, é o planeta menos denso do Sistema Solar.

– As camadas do planeta são constituídas por um núcleo rochoso, uma camada exterior ao núcleo composta por gelos e a atmosfera, basicamente de hidrogênio e hélio.

– Urano é o planeta cuja atmosfera tem as temperaturas mais baixas de nosso sistema, com mínima de -224 Cº.

– Para completar uma volta ao redor do sol, o planeta leva 84 anos; já sua rotação interna é de 17 horas e 14 minutos.

– Urano tem anéis bem estreitos à sua volta e, até onde se sabe, 27 satélites orbitando ao seu redor.

Urano é um planeta distante que ainda será melhor explorado pela humanidade. Sem dúvida, ainda temos mais a saber sobre o gigante de gelo.

Por: Gabriele Ferreira