Animais

Feiticeiras

Veja as características desse animal bastante estranho, as feiticeiras:

Ambiente – marinhos de grandes profundidades (bentônicos, demersais), se limitam a regiões onde encontram quantidade de sedimentos rochosos, vivem em tocas semi enterrados a profundidades maiores de 500 metros.

Hábitos de nutrição – alimentam-se de pequenos crustáceos ou animais debilitados

Tegumento – formado por uma camada pluriestratificada de epiderme com grande quantidade de glândulas serosas e mucosas que produzem um muco protetor formando uma bolsa protetora. A derme é formada por tecido colágeno. Quando atacados, o predador morde o muco resultando em sua morte, pois o muco chega a cobrir as brânquias asfixiando o animal.

Feiticeira

Esqueleto – sem escamas com notocorda e primeiras estruturas cartilaginosas (língua).

Musculatura – igual a das lampréias.

Estratégias alimentares – boca rodeada por tentáculos que prendem o alimento envolvido por muco (auxiliado por tentáculos cartilaginosos). Ingerem alimentos moles, as feiticeiras são oportunistas entrando por brânquias ou ânus de peixes debilitados (já no fundo) alimentando-se das vísceras por sucção.

Sistema digestório – possuem dentes internos, tubo digestivo linear reto sem formação de bolsa (espécie de estômago), não apresenta pâncreas nem estômago.

Trocas gasosas – com faringe perfurada e formação de brânquias dentro das bolsas (perfurações), número de brânquias igual ao número de perfurações da fenda branquial, cerca de 5 a 15 fendas, a água entra pela narina e pela boca.

Circulação – coração ventral com engrossamento da parede (músculo liso com miocárdio) dando maior vazão para a região anterior, voltando para uma região mais ventral; a circulação é fechada. Tem-se a formação de aorta que se abre em oito arcos aórticos, veias em padrão único de vertebrados. Regiões que são pseudo-coração (+/-7) série de espessamento na região caudal. Sistema fechado.

Sistema nervoso e sensorial – apresentam pequenos olhos cobertos por epiderme bastante rudimentares com o cristalino fixo e sem movimento do diafragma da pupila, não conseguindo aumentar nem diminuir a intensidade de luz que entra no olho, sendo a estrutura movimentada por músculos extrínsecos que modificam a curvatura do olho. Possuem uma narina aberta para a faringe para informação olfativa da água, como para a entrada da mesma para as brânquias.

Reprodução – muito pouco se sabe, são animais dioicos com gônadas muito simples, esta gônada é diferenciada nas espécies vivíparas onde guarda os ovos dentro desta gônada ou dentro da cavidade celomática do corpo (tem que possuir alguma forma de fecundação interna), alguns machos podem apresentar forma peniana, porém é incomum. Nas espécies ovíparas machos e fêmeas liberam seus gametas, ovos dão origem a pequenos jovens (sem formas larvais).

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