História

Religião Mesopotâmica

Como os egípcios, os mesopotâmicos dedicavam aos seus deuses templos, oferendas, alimentos e sacrifícios. Só que os deuses da Mesopotâmia eram basicamente antropomórficos.

A não-explicação dos fenômenos da Natureza conduziu-os à criação de muitos deuses, entre eles Shamash (o Sol), Ishtar (Vênus) e Marduc (deus principal); esses deuses confundiam-se com os astros do firmamento. Os sumérios buscavam a origem do mundo junto à religião; e por isso se tem notícia de uma série de lendas

Os mesopotâmicos acabaram por adotar uma religião politeísta geral, onde não lhes era acenada a vida além- túmulo nem havia quaisquer preocupações éticas. As orações visavam à obtenção de favores dos deuses e os templos funcionavam até mesmo como bancos, emprestando dinheiro a juros; serviam ainda como depósitos de cereais.

Era costume que todas as mulheres, uma vez na vida, deveriam se prostituir com um estrangeiro e entregar o dinheiro para a manutenção do templo. O clero era poderoso e interferia no poder político. Apoiando-se na crença da predestinação e do destino, lançaram os famosos horóscopos, que combinavam leituras astronômicas com uma interpretação mística.

No Império Babilônico, país agrícola, acreditava-se no deus da fertilidade, Tamuz. O Mito de Tamuz é semelhante ao mito egípcio de Osíris. Contava-se que, quando Tamuz morreu e chegou ao reino subterrâneo, sobre a Terra a vida se deteve, as plantas secaram. “Aquele que fazia nascer os brotos sobre a Terra já não vive. 2 rei da força terrestre já não existe”. Assim chorava a deusa Ishtar o seu defunto esposo Tamuz. Com grande esforço, Ishtar atravessou os sete pórticos do mundo subterrâneo e devolveu Tamuz à Terra. Quando regressou, toda a Natureza reviveu.

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