Artes

Antiguidade Clássica

Na História da Arte, o termo Antiguidade Clássica refere-se à arte produzida pelas civilizações grega e romana, em especial aqueles objetos remanescentes dessas civilizações, como as esculturas.

Essas peças exerceram grande influência sobre a arte ocidental, sendo valorizadas por longos períodos como verdadeiros modelos de perfeição. A Renascença Italiana foi um dos períodos em que essa valorização da arte grega e romana foi mais intensa. Seus padrões e formas eram ideais a serem perseguidos pelos artistas. Coleções do Vaticano e de famílias como os Medici (extremamente poderosos na época e patronos das artes) eram importantes guardiões da arte antiga.

Entretanto, por mais fiéis que os artistas tentassem se manter à arte do passado, uma leitura baseada nos próprios valores da época histórica em que se encontravam era inevitável. Temas do cristianismo, por exemplo, eram extremamente frequentes na Arte Renascentista. A partir da Renascença, a arte clássica (como também é chamada a arte antiga) foi se estabelecendo cada vez mais como uma arte nobre, que deveria pautar o trabalho de um artista. Bernini, por exemplo, um dos mais importantes escultores barrocos sempre ressaltou sua inspiração na arte clássica.

Antiguidade

Nas academias que começaram a surgir a arte antiga era extremamente identificada como sinônimo de pura beleza e ideal artístico. O período Neoclássico assiste novamente a uma exacerbada admiração pela arte antiga, até mesmo como uma reação aos exageros do rococó. Os artistas do período procuravam copiar os modelos do passado, normalmente interpretados de uma maneira mais fria e impessoal do que a arte grega e romana efetivamente se mostrava.

A partir do advento do Romantismo a supremacia da arte clássica vai perdendo cada vez mais espaço para a subjetividade. Entretanto, sua influência persistiu mesmo no século XX, sendo considerada ainda uma das bases de aprendizado dos artistas e inspirando nomes como Picasso.

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