Economia

Mazelas sociais do poder político e financeiro

Neste novo século toda a humanidade poderia estar usufruindo de bem estar e vida digna. A tecnologia atual e aquela que pode ser desenvolvida a curto prazo, podem transformar a Terra em um paraíso. Todavia, “os donos do poder político, financeiro e econômico” pessoas extremamente ávidas e poderosas, desprovidas de solidariedade social, impedem que isto aconteça.

Este artigo revela fatos muito graves, difíceis de acreditar. Mas, creio chegado o momento de revelar a todos os cidadãos do mundo os vergonhosos acontecimentos financeiros e políticos aqui relatados para que se possa reorganizar de imediato as finanças, a economia, a política e a cidadania global, não mais pelos marionetes dos megafinancistas (burocratas, banqueiros e governantes de nações) mas por seres humanos sábios, fraternos e eficazes, por empresários e por representantes das associações produtivas e educacionais.

É imprescindível, para melhoria e engrandecimento da sociedade humana que ao redor de 20.000 pessoas sejam afastadas do poder político, econômico e financeiro! E que outras 200, incrivelmente ricas e poderosas sejam obrigadas a reorientar suas atividades e riquezas para o bem estar de toda a humanidade. Isto pode e deve ser feito sem armas e sem sangue.

Para agir com objetividade e eficácia, precisamos perceber como e quanto nossas mentes estão escravizadas por falsos valores e como foram manipuladas pela massificação e robotização que caracteriza o comportamento da maioria dos cidadãos norte-americanos. Precisamos minimizar o consumismo do supérfluo, e terminar de vez com o nacionalismo tribal e com o sectarismo fanático. Precisamos entender que o moralmente inaceitável é um prática diária dos mais poderosos e que a megaespeculação financeira, a manipulação dogmática e as falsidades ideológicas transformaram nossos irmãos em nossos inimigos, por consequência, em inimigos de si mesmos. Esta declaração, neste momento difícil da história é feita em louvor de tantos que foram levados a morrer em tantas lutas inglórias.

Há milhares de anos que as doenças culturais dos povos disseminam preconceitos, fanatismos, carências e violências. A história da humanidade é a história da força das armas e da manipulação, religiosa e ideológica. É uma história onde predominam a loucura, a avidez e a crueldade. A conquista de territórios, os nacionalismos, as ideologias e os sectarismos justificaram a Inquisição, o Colonialismo, a Escravidão, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. A história humana é uma história de guerras que registra nossa incrível capacidade de cometer, justificar e abençoar as piores atrocidades físicas e morais.

Eis a última que supera todas: a partir de 1973, frente a possibilidade de transformar a Guerra Fria em um holocausto global; um pequeno grupo anglo-americano de pessoas que se julgam donos do poder mundial reorientaram sua estratégia imperialista concentrando-se no condicionamento cultural dos povos, na conquista de novos mercados e no acumulo de capital transnacional. De lá até o presente, criou-se uma distância abismal entre os fenômenos econômicos e os fenômenos financeiros.

Em surdina, lentamente, a partir de 1975, foi iniciada a Terceira Guerra Mundial. Uma guerra financeira que logo de início, foi acelerada pela Crise do Petróleo convenientemente provocada para justificar atividades emergenciais favoráveis à segurança nacional dos USA e da Europa. Alem das tradicionais atividades de estimulo à desunião entre os povos, como decorrência de um plano de conquista sem o desgaste das guerras declaradas – que poderiam provocar o cataclismo nuclear – foram emitidos a partir de 1975, dezenas de bilhões de dólares sem o registro convencional no Fed. Federal Reserve Banco Central dos USA e sem o conhecimento do Congresso dos USA; para fins políticos visando a realização de planos estratégicos e políticos que assegurassem a supremacia norte-americana e europeia e esvaziassem a influência da URSS.

Os maiores beneficiados com este poder, que decorre de gerenciar estas atividades nada ortodoxas, foram os dirigentes das organizações de inteligência, investigações e espionagem dos USA, da Inglaterra, da Suíça, de Israel e da África do Sul e algumas poucas dezenas de políticos, militares, agentes e intermediários. Estas pessoas ganharam posições chaves no sistema de poder dos USA e do Reino Unido e dinheiro suficientes para garantir o mais longo e caro silêncio.

Os países que mais se beneficiaram com o dinheiro obtido foram a Inglaterra (que estava falida) e Israel (que exigia dos ricos correligionários de Nova York e Londres o direito de sobreviver e manter a presença dos USA no Oriente Médio) e ainda diversos ditadores de direita, organizações religiosas e agentes aliados aos interesses patrióticos dos líderes mais conservadores dos USA, a maioria do Partido Republicano.

De lá até hoje, num crescente vertiginoso, a guerra financeira transformou-se na pior e mais disfarçada de todas as violências cometidas contra a humanidade. Nenhuma outra guerra, nenhum cataclismo registrou tamanho número de vítimas. Mais de 200 milhões de mortes silenciosas, ao redor de 600 milhões de inválidos e quase toda a humanidade, 6 bilhões de seres humanos – sofrendo todo tipo de violências, angustias, carências, pobreza, poluição e miséria.

Nenhum outro fenômeno histórico expandiu e disseminou mais os fanatismos, as síndromes doentias dos povos e as sociopatias dos falsos líderes. As moedas, os títulos das dívidas públicas e as ações de empresas (papeis com valor virtual e mais recentemente impulsos eletrônicos) transformaram-se no verdadeiro deus dos homens. Um predador transparente e mortal. Um deus cada vez mais falso e cruel!

As terríveis e silenciosas armas da megaespeculação e da falsidade monetária comprovaram ser mais eficazes do que bombas atômicas; não queimam, não explodem, nem são radioativas. A enorme maioria das pessoas, inclusive as mais bem informadas, e os meios de comunicação, não podem identificar os verdadeiros inimigos da humanidade e os confundem com governantes, empresários, ditadores e banqueiros que são apenas, e em pequeno número, privilegiados marionetes daquele grupo de 200 paranoicos que se consideram senhores de todos nós, rebanho servil que deve atender seus desejos.

Há muito tempo que o poder do mundo não está mais nas mãos dos presidentes e das personalidades que atuam sob as luzes da mídia. Está em mãos de pessoas invisíveis aos meios de comunicação! São essas pessoas quem elegem, reelegem e podem banir. São essas pessoas quem podem transferir ou retirar o poder dos políticos, são elas quem preservam inimigos para sustentar investimentos guerreiros, são elas quem organizam ou desorganizam economias nacionais, regionais e continentais.

Essas pessoas existem e estão defrontando-se com um problema crítico: O VERTIGINOSO E DESCONTROLADO CRESCIMENTO DO IMENSO VOLUME DE MOEDAS E TÍTULOS FINANCEIROS QUE POSSUEM E SUA PRÓPRIA INCAPACIDADE DE CONTROLAR O PROCESSO QUE CRIARAM. Tal qual aprendizes de feiticeiros, sua avidez paranoica criou um monstro invisível que pode comer todos seus recursos e por consequência, seu poder. A situação real é muito diferente da que é contabilizada pelos estados nacionais.

A situação é a seguinte:

US$ 6 trilhões de dívidas do Governo dos USA, mais US$ 6 trilhões de capitais especulativos em mãos de capitalistas privados, mais US$ 6 trilhões de moedas fortes falsificadas com perfeição (aquelas que não são falsificadas com perfeição pelos inimigos dos USA, são as únicas que os serviços de inteligência combatem – a maioria das moedas falsificadas são US$Dollars).

O GOLPE DOS CONSERVADORES FANÁTICOS DOS USA E DA INGLATERRA SOBRE TODOS OS POVOS DO MUNDO, TOTALIZA US$ 18 TRILHÕES OU SEJA US$ 3.000 POR PESSOA. Se excluirmos a China, os países da antiga URSS e alguns países do Oriente Médio que até pouco não sofriam diretamente a influência da megaespeculação, o valor seria de US$ 4.000 por pessoa.

O golpe foi inicialmente orquestrado pelos líderes republicanos dos Estados Unidos, os mesmos que desejam retornar à presidência dos USA, e que por isso, planejaram e financiam a atual campanha de desmoralização e impeachment de Bill Clinton.

Os programas foram e são realizados, com sofisticada habilidade, por agentes de banqueiros ingleses, que usam cinco centrais em modernos edifícios localizados em locais estratégicos (onde trabalham centenas de jovens e ingênuos executivos) para compra e venda de títulos financeiros. Estas centrais estão localizadas de tal forma, quanto a fusos horários, que se torna possível realizar em 24 horas, até 10 operações cruzadas com os mesmos títulos, moedas e valores. Os principais agentes de captação estão em Londres, Canada, Nova Zelândia, Nova York e Hong Kong, muitos são assessores de ex-dirigentes de Bancos Centrais Europeus, e outros atuam na implantação, manutenção e controle dos sistemas de comunicação e transferência de valores interbancários.

Os bancos que monetizam o casino mundial (usam títulos como garantia para obter dólares em moeda) hoje são apenas seis, (já foram doze) todos europeus. Os recursos favorecem pessoas e instituições do G-7 Grupo dos Sete Países mais ricos do mundo e muitos governos e amigos de países emergentes na base de não menos de 1% para os governantes e seus ministros da área econômica que facilitam financiamentos de curto prazo e liberdade para especular nas bolsas.

Nesta altura é importante destacar que há importantes dissidentes do sistema de megaespeculação que desde 1995, alertam quanto ao risco de colapso financeiro e ameaça de descontrole do arsenal de armamentos atômicos (este artigo não teria sido escrito, com suficientes detalhes sem a colaboração destas pessoas, todas com mais de 70 anos) que em certos momentos, constrangidas com a situação, ou interessadas em ganhos adicionais para financiar a reorganização do sistema financeiro internacional em bases mais saudáveis, têm oferecido ajuda a países emergentes e a instituições humanitárias.

Por exemplo, em agosto de 1996 com base nas minhas relações como escritor e conferencista, tive a oportunidade de recomendar a oferta de um programa especial criado para o Brasil que foi encaminhado diretamente e por carta oficial ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, através do qual seriam gerados e transferidos para o Brasil US$ 100 bilhões (sem juros ou despesas uma simples transferência dos lucros gerados pela megaespeculação dos donos do poder, que nesta operação seriam coagidos a apoiar o desenvolvimento acelerado do Brasil). A operação formal seria coordenada e monetizada em 30 dias por três dos maiores bancos do mundo com o OK do FMI e do Banco Mundial, que se comprometiam a gerar caixa suficiente para autoliquidar a operação em um ano. A única exigência é que este capital estratégico fosse aplicado em programas de desenvolvimento que tivessem como única meta o apoio a projetos de implantação e modernização de empresas privadas bem administradas e potencialmente lucrativas que gerassem empregos, (10 a 15 milhões de novos empregos metade no nordeste e centro-oeste e metade no sudeste e sul do Brasil).

A enorme expansão da atividade econômica contribuiria para reduzir de vez a dívida externa e os graves problemas sociais que se previa aconteceriam em 1998 em decorrência dos ataques que seriam feitos à expansão do Japão na Ásia e que provocariam uma grave crise que infelizmente aconteceu. O dinheiro sanearia de vez a dependência do Brasil dos capitais especulativos, transformando-o em um poderoso interlocutor do G 7. Infelizmente, o Presidente do Brasil e seus ministros não consideraram a oferta.

Hoje os resultados acumulados da megaespeculacão podem ser contabilizados assim: 45% para pessoas e instituições dos USA e Canada, 35% para pessoas e instituições do Reino Unido e 15% para pessoas e instituições dos demais países do G 7 ou seja para a França, Alemanha, Canada e Itália, 4,5% para o Japão e demais tigres asiáticos e apenas 0,5% para pessoas, aliados e agentes em diversos países inclusive na Argentina que atrelou sua economia ao dólar.

Indiretamente, também foram recompensados por sua colaboração na queda do Império Soviético, a Igreja Católica, os judeus ortodoxos de Nova York, a Igreja Ortodoxa Grega e outras organizações religiosas e sociais que também estavam com enorme falta de liquidez.
Recentemente, bancos espanhóis, franceses, holandeses e italianos estão investindo capitais originados de recursos de clientes especiais que atuam nessas atividades e no fantástico estoque de capitais que há nos paraísos fiscais. Uma enorme fortuna vai ser aplicada no combate a expansão na América Latina da seitas evangélicas. Em quase todas as operações houve participação de elementos chaves do FMI e do Banco Mundial (ambas as organizações a serviço do G-7). Os recursos pertencem ou são administrados, por pessoas e instituições acima de qualquer suspeita que indiretamente são controladas pelos verdadeiros donos do poder mundial!

Por isso, as principais afirmativas relatadas neste documento serão repudiadas como meras fantasias, mesmo porque a maior parte dos bancos do mundo estão fora da megaespeculação e seus executivos, subservientes ao status, não têm suficientes informações, nem podem questionar. Os únicos que conhecem o que realmente acontece são os presidentes e alguns poucos assessores diretos, dos 15 maiores bancos da Europa e dos 5 maiores bancos dos USA, os presidentes e assessores dos principais bancos centrais da Europa, o Federal Reserve dos USA, o Banco Mundial e o FMI, bem como os agentes diretamente credenciados (ao redor de 50 pessoas em todo o mundo) e os agentes intermediários (ao redor de 2000 pessoas) sendo que destes últimos, a maioria desconhece o conjunto das informações e apenas está interessada em ganhar polpudas comissões.

O golpe financeiro da megaespeculação rende:

a – 6% ao ano, em média, sobre US$ 6 trilhões para os menos ricos (6 milhões de pessoas, alguns governos e instituições) o que corresponde a US$ 360 bilhões por ano;

b 15% ao ano, em média, sobre US$ 6 trilhões para aqueles um pouco mais poderosos
(2 milhões de pessoas e empresas com ações em bolsas); o que corresponde a US$ 900 bilhões por ano, e,

c 60% ao ano, em média (sim, em média, sessenta por cento ao ano) pois chega-se em algumas operações a 500% ou mais) sobre US$ 6 trilhões para os donos do poder (1000 pessoas, incluindo os megaespeculadores, os bancos e seus parceiros diretos nos USA e nos quatro cantos da Terra), o que corresponde a US$ 3.600 bilhões por ano.

Conclusão:

Os homens mais ricos do mundo e os governos que sustentam, ganharão no ano de 1998, US$ 4,86 trilhões através da megaespeculação. Papeis gerando papeis, ou melhor impulsos eletrônicos gerando mais e mais impulsos eletrônicos. Um verdadeiro casino onde os jogadores sempre ganham moedas que não se desvalorizam e sobre as quais não se paga impostos, pois circulam através dos paraísos fiscais, e são contabilizadas, em parte, apenas nos USA e na Europa, o que corresponde a menos de 1/4 dos impostos.

É evidente que não há governos nem economias que possam resistir aos fluxos de poder alimentados por este capital. O Oriente Médio, a Federação Russa, a África do Sul, o México, a Ásia e a América Latina sentem dramaticamente seu poder. Os japoneses desconcertados pela crise interna (fruto da guerra externa) sob a inércia de 30 anos de sucesso, ainda não reagiram aos ataques financeiros dos megaespeculadores anglo-americanos na Ásia. Sabem que, sendo os maiores tomadores dos Títulos da Dívida Pública dos Estados Unidos, podem, desencadear uma crise incontrolável na América e Europa. Entretanto logo devem estabelecer acordos estratégicos com a China, a Alemanha, alguns outros países emergentes e os próprios Estados Unidos e Inglaterra para evitar uma catástrofe, inclusive exigindo a redução da produção de armamentos e a manutenção de exércitos que custam a humanidade não menos de US$ 1,8 trilhões ano.

Sabendo destes fenômenos os principais grupos mafiosos que durante algum tempo aplicavam seus capitais legalizados, junto com o Vaticano, nos três maiores bancos da Itália, e nos Estados Unidos, através dos cinco maiores bancos dos USA, têm incentivado a expansão do tráfico de drogas e outros crimes que são realizados por novas quadrilhas asiáticas e latino-americanas.

Para completar este quadro, os maiores inimigos declarados dos USA, os ditadores do Iraque e da Líbia (que convém aos donos do poder permaneçam vivos e ativos), bem como outros grupos e países: na África em especial a Nigéria, na América Latina em especial o Paraguai e no Panamá, e na Ásia em especial navios em águas internacionais com bandeira múltipla, produzem e colocam todos os meses no mercado, descaradamente, milhões de dólares falsos que são injetados na economia através de três Bancos Ingleses.

As Nações Unidas, o FMI e o Banco Mundial são totalmente subservientes aos países controladores os Estados Unidos e o Reino Unido. Este último é a maior ameaça a paz. Como exemplo: quando a princesa Diana, casualmente, através de suas atividades de benemerência, soube que recursos gerados pela especulação financeira anglo-americana haviam servido para a compra de armas, em especial minas que mutilaram milhares de crianças, tornou-se uma ameaça para os sócios daquele restrito clube onde se deve doar, (para ser aceito como associado) uma obra de arte com o valor mínimo de 50 milhões de libras. A partir deste momento, tornou-se não só ameaça para a decadente monarquia britânica como para a estratégia dos megaespeculadores ingleses.

A economia do Reino Unido parece forte, mas está falida, e a integração com a Europa, através de uma moeda comum vai revelar este fato. A única escapatória dos megafinancistas ingleses é a concentração de recursos em seus bancos, por isso é vital que a capital da especulação financeira do mundo continue sendo Londres e a capital da especulação com ações Nova York. A França está fragilizada e a Rússia falida está em mãos de novos capitalistas selvagens e corruptos. A China, o maior e mais disputado mercado potencial do mundo, entrou na luta neo-capitalista que enfraquece o Japão e pode permitir que a China exerça no Século 21 liderança sobre a Coreia, Tailândia, Taiwan, Singapura e Indonésia. Michel Camdesus, presidente do FMI, a serviço dos Estados Unidos e do Reino Unido, foi considerado em 1998 o homem mais poderoso da Ásia!

A Alemanha e o Japão que não pertencem ao grupo dos controladores da ONU estão relutantes em entrar na guerra financeira. A Alemanha têm o enorme encargo de desenvolver a antiga Alemanha Oriental e os Bancos alemães são os maiores financiadores da Federação Russa que acaba de entrar em moratória; e o Japão, deve reorganizar seu sistema bancário para poder socorrer adequadamente os fortes aliados que têm na Ásia. Ambos, Alemanha e Japão, neste momento, estão perdendo a guerra financeira, mas vão reagir defendendo o iene e o marco o que pode resultar em tenebrosa recessão na América Latina que, exceto a Argentina e o Chile, (atuais protetorados dos líderes mais conservadores dos USA) é explorada não só pela megaespeculação, como por barreiras alfandegárias de US$ 1 trilhão de subsídios que protegem os produtores europeus e norte-americanos.

A decadência moral da civilização megafinanceira é de estarrecer. A falsa liberdade demagógica, os maus exemplos dos poderosos e o mau uso do dinheiro através dos meios de comunicação estimularam a libertinagem doentia, a hipocrisia, a corrupção e a violência. Uma imensa vergonha social.

O futuro dos povos são as crianças, mas a maioria dos governantes atuais são marionetes e pouco pensam no futuro. Pensam sim, e sem a menor vergonha, nos conluios de hoje, em alianças amorais com quaisquer amigos ou inimigos que possam facilitar suas ambições pessoais, sua eleição, ou reeleição, e a de seus prepostos. Estes são seus verdadeiros limites. Os donos do mundo são indiferentes às crianças, alguns têm personalidades visivelmente patológicas. Por isso, são pessoas que odeiam a criança morta que carregam dentro de seus cérebros. Por isso lhes é indiferente que nos países mais pobres as crianças vivam abandonadas, drogadas e prostituídas.

Controlando os principais meios de comunicação insistem em degradar a sexualidade da mulher, e também a do homem. Invadem a vida privada das pessoas, não respeitam sentimentos. Julgam e comparam as pessoas cometendo atos indignos de seres que se julgam civilizados. Seus lacaios em inúmeros países emergentes, fantasiam e faturam sem pudor, a degradação, a ambição e a necessidade de muitos. Através da televisão comercial desajustam as relações familiares. Um meio tão poderoso que muito pode educar, mas que de fato pouco eleva os valores humanos e muito estimula comportamentos distorcidos. Não respeitam os cidadãos dos povos e raças que consideram inferiores, pouco vale ser civilizado e inteligente, se você não atende seus doentios estereótipos de superioridade. A pessoa honesta, franca, educada e gentil é entendida como fraca, estúpida, vulnerável e perdedora. Estes valores anti-humanos, se disseminam na Sociedade Humana. A maior parte dos donos do poder são anti-homens.

Os governantes das nações mais poderosas do mundo estão divididos, concentram-se em administrar o poder, e pouco pensam no desenvolvimento harmônico e integrado da humanidade – são falsos líderes inadequados para os desafios da atualidade, pessoas fracas com sérios desvios comportamentais. Precisam ser afastadas dos governos. O mesmo deve ser feito com os anacrônicos reis e príncipes de monarquias e com os donos de ilhas de especulação financeira. Suas arrogantes ambições egocêntricas e nacionalistas contaminam todos seus atos, por isso são incapazes de estancar a gigantesca sangria de riquezas e vidas humanas que estão sendo consumidas para alimentar os impérios do desperdício, da hipocrisia, da pompa, das armas e da avidez desmedida. Nesta guerra financeira dezenas de milhões de irmãos morrem todos os anos sem honra e sem glória. Pois até isto lhes foi retirado por aqueles que abominam educação para a liberdade.

Por outro lado, este nosso mundo que é objeto de exploração vil, vive um período de profundas transformações pessoais, organizacionais e sociais. Novos valores, paradigmas e processos de interação na educação e na vida profissional estão sendo adotados por um número crescente de pessoas nos mais diversos campos de atividades. Milhões de seres humanos caminham juntos, na mesma direção, sem saber da existência uns dos outros. Pessoas unidas por um novo estado de consciência desencadeiam forças inovadoras e transformações de enorme poder multiplicador. Estas forças se alimentam e se manifestam por expansivos desejos de liberdade, progresso e paz incluindo a preservação e o aperfeiçoamento de tudo quanto significa Ser Vivo.

Esta acontecendo um megafenômeno cheio de paradoxos, pragmático e transcendental, científico e religioso, ameaçador e defensor da vida. Algo simultaneamente político e apolítico que une pessoas das mais diferentes tendências. Um fenômeno que afeta as instituições em campos tão diversos como economia e negócios, saúde, cidadania, comportamento e educação. Um processo vivo de renovação que valoriza tanto descobertas quanto mistérios e que se desenvolve com muita rapidez.

Se de um lado o poder deste mundo permanece nas mãos de poucos milhares de anti-homens que continuam disseminando sofrimento e morte, em cenários onde o dinheiro e o medo são idolatrados como os verdadeiros deuses dos corpos, das almas e dos atos da Humanidade; do outro acontecem mudanças na percepção e na consciência de muitos. Temos denominado o processo em curso de Revolução da Vida e sobre o mesmo escrevemos em 1997 o livro Chaves para Liberdade o Progresso e a Paz Global – Keys for Global Freedom, Progress and Peace. Lá afirmamos que para construir uma nova ordem econômica, cultural e social num mundo assolado pelo conflito global entre os donos do mundo, pelas crises de valores e de lideranças, pela expansão da manipulação religiosa e ideológica, pela subversão armada a serviço das lutas imperialistas, pela fraqueza e deterioração dos governos nacionais, pela louca concentração do capital, não podemos adotar soluções contemporizadoras.

Três ações precisam ser tomadas quanto antes:

Primeira – Uma auditoria internacional, realizada sob a supervisão dos países emergentes que verifique a quantidade e o uso das principais moedas e títulos emitidos pelos governos dos países que constituem o G 7, bem como as regras e as operações do mercado financeiro global e os valores patrimoniais e de comércio nas bolsas de valores, das ações das principais empresas do mundo. Esta auditoria deve correr em paralelo com a reorganização do sistema financeiro internacional e com a criação de uma única moeda, papel (com a tecnologia usada para produzir a Libra) e eletrônica (com a leitura fotográfica e genética) comum a todos os países; isto deve ser feito conscientizando todas as pessoas de que estamos no meio de uma mórbida guerra financeira. Explicando como os desmandos perpetrados durante duas décadas pelos megafinancistas do Primeiro Mundo, aliados a muitos políticos do Primeiro e do Terceiro mundo podem levar-nos a uma terceira guerra mundial.

Deve ser explicado a todas as pessoas, governos e instituições mundiais, o que são, como funcionam e a quem beneficiam os programas anglo-americanos denominados HYIP, MTNs, Yield Enhancement Programs, Asset Trading Programs, etc., que geram lucros em dólar, da ordem de 60%, 300% e 1000% ao ano. As lideranças devem saber como têm sido viabilizados estes programas e como atuam os agentes e procuradores dos maiores complexos financeiros anglo-americanos envolvendo o FMI e o Banco Mundial, mais ainda todos precisamos saber o uso que foi dado aos recursos recebidos por seculares, renomadas e tradicionais instituições mundiais e por políticos, empresas e governantes.

É MINHA PREVISÃO QUE CADA SER HUMANO DE QUALQUER POVO DO PLANETA RECEBA UMA INDENIZAÇÃO MÍNIMA DE US$ 3.000,00. Este dinheiro que foi roubado dos povos é suficiente para sanear, democratizar e reorientar toda a economia global. Por exemplo, o Brasil que têm 160 Milhões de cidadãos deveria receber o que lhe foi roubado e isto corresponde a 160Milhões de habitantes x US$3.000 = US$ 480Bilhões.

Este dinheiro viabiliza uma verdadeira democracia econômica global, por isso deve chegar diretamente às mãos de cada cidadão sob a forma de moedas, poupança com valor garantido ou ações com valor correspondente ao patrimônio liquido das empresas. Um colegiado composto por associações de empresas privadas, sindicatos independentes de governos, sustentados por contribuições de trabalhadores, associações de instituições educacionais privadas, ONGs – associações não governamentais e representantes da ONU, devem administrar o pagamento desta indenização. Os bancos privados, os governos, o FMI, o Banco Mundial, os Bancos Internacionais de Fomento e as Instituições internacionais que congregam ex-burocratas de governos apenas deveriam assessorar.

Segunda – Promover um movimento transnacional de libertação humana, posicionado acima de quaisquer fronteiras que exija a criação da Assembleia e do Governo Mundial da Confederação dos Povos, a Cidadania Mundial para todos os seres humanos; o fim do imperialismo econômico e militar, o desmembramento político e econômico das potências e dos estados nacionais em municípios, pequenas comunidades e pequenos estados de minorias étnicas e culturais, e em pequenos estados com cultura própria; todos independentes e confederados através da nova Assembleia Mundial dos Povos que substitua a contaminada Organização das Nações Unidas. Pois, quem manda hoje na ONU?

Dos 192 países do mundo, 185 estão representados na ONU (ao menos sentam nas cadeiras e fazem bonitos discursos na Assembleia Geral). Mas, destes, apenas 15 países constituem o Conselho de Segurança e 5 têm cadeiras permanentes e o decisivo poder de veto: Estados Unidos, Reino Unido, França, Federação Russa e China. O orçamento da ONU que era de apenas US$ 2,7Bilhões em 1996/7, deveria ser coberto pelas contribuições dos membros, todavia os Estados Unidos são o país que mais devia à ONU, e que por isso foi levada a uma séria crise de caixa quando as dívidas dos países com a ONU chegaram a US$ 3,3Bilhões. Para manter a nova Assembleia Mundial dos Povos bastaria que cada cidadão do mundo contribuísse através do governo de seu município com apenas 1 USDollar por ano, ou seja US$ 6Bilhões anuais.

Terceira Promover um revolução educacional e cultural voltada para a integração e o desenvolvimento pessoal, profissional, empresarial e social de todos os seres humanos, que considere todas as necessidades de conscientização e capacitação para a vida plena. Ou seja, a transformação de centenas de milhões de cidadãos do mundo em seres humanos, livres e ativos, capazes de adquirir e usufruir tudo o que de bom e útil o desenvolvimento coloca no mercado global. Uma revolução que identifique novas lideranças, estadistas e homens sábios. Esta necessidade é vital, pois a comunicação global e a cibernética desmoronaram padrões e modelos há muito estabelecidos. Entre eles três antigos paradigmas: a educação como necessidade temporária para exercer papeis e profissões específicas, os currículos educacionais rígidos incompatíveis com às rápidas mudanças das comunidades e a preocupação com normas e compartimentos em termos de idade e conhecimentos. Estes modelos estão sendo substituídos pela educação global, que é ao mesmo tempo generalista e profissional especializada, que contém sabedoria e que pode ser obtida in-house, in class-room, in workshop e in office como um processo integrado e pró-ativo que se estende todos os dias, pela vida toda.

Um processo global on-line de contínua e acelerada amplificação da percepção, que integre e desenvolva o livre arbítrio, a felicidade e a harmonia daqueles que descobrem Deus, o infinito e o impossível dentro de si mesmos. O novo ser humano global precisa ter consciência universal e por isso todos se constituem em permanentes estudantes. Todos precisamos de crescente e permanente informação, atualização e capacitação para lidar com um planeta supranacional rico de belezas naturais, de cores culturais, de tradições e folclore e com um infinito universo científico que se expande de forma extraordinária exigindo aceleradas e profundas mudanças cada vez mais interdependentes quanto a conteúdo, forma e extensão.

Tutorada ou não, a educação tende a ser, cada vez mais, um movimento global que ultrapassa os muros das escolas, um processo aberto que atenda as necessidades de todos os cidadãos e que não mais se sujeite aos interesses ideológicos e econômicos de um determinado poder nacional ou religioso. Alem do mais para que o sistema tenha verdadeira independência cada unidade e faculdade educacional deve ser autosustentada e inserida adequadamente no sistema empresarial e econômico de cada um e de todos os povos. Deve estar além e acima dos sistemas financeiros e políticos que comandam os interesses infanto-juvenís da maioria dos governantes da atualidade.

Os mais sábios e capacitados mestres devem transformar-se em tutores, educadores e consultores da juventude e de todos os homens e mulheres de qualquer idade e profissão que trabalham em benefício da humanidade, incluindo executivos, dirigentes, empresários e novos políticos e administradores de comunidades, que para isso, devem amplificar sua ação e instrumentos provocando a maior e mais abrangente revolução de todos os tempos: a revolução que liberta as consciências da velha educação patológica que escravizou tantas mentes, que condicionou neuroses, dogmas, preconceitos, racismos e sectarismos de toda ordem. Para realizar esta revolução educacional e cultural, bastaria que cada cidadão do mundo contribuísse através do governo de seu município com apenas 1 USDollar por mês, ou seja US$ 72Bilhões anuais.

Para os donos das moedas do mundo, os países emergentes são apenas uma reserva estratégica de insumos, território, influência política regional e mercados futuros. São considerados povos facilmente manipuláveis que devem ser tutelados para que não destruam seus próprios recursos naturais. No mercado internacional as moedas dos países emergentes só valem para especular, são fichas com que se joga no cassino da megaespeculação a despeito de muitas moedas desses países serem muito menos falsas do que o Dólar dos Estados Unidos. O dólar e muito fácil de falsificar, mas a libra muito difícil. Por que?

Como os países emergentes não participam da espoliação financeira internacional, ainda têm moral, recursos ecológicos e recursos naturais para liderar um processo de transformação que ressoe nos quatro cantos da terra. Isto deve ser feito através de suas entidades empresariais e profissionais, das lideranças municipais e regionais, das organizações religiosas e das organizações não governamentais que tratam da melhoria do ser humano e da preservação ecológica de todas as formas de vida.

As riquezas geradas pelo trabalho de todos os seres humanos devem ser democratizadas através de uma escala de salários e remuneração que não ultrapasse a relação 1 para o menor salário e 10 para o maior, excluído desse cálculo a participação dos empregados nos lucros das empresas; crédito a juros abaixo de 12% ao ano; casas baratas e de excelente qualidade, financiadas em 25 ou 30 anos, com juros de 4 a 7% ao ano, como se faz nos países onde se pratica a democracia econômica; terras agrícolas financiadas em 25 ou 30 anos, com carência de 2 a 4 anos, com o imprescindível apoio técnico aos colonos e os meios para otimizar e comercializar a produção; e ainda, capital de risco para que milhões de novos empreendedores possam criar e expandir com sucesso pequenas empresas, negócios e serviços.

O cidadão não pode perder sua condição básica de cidadania, a sociedade não pode segregar as pessoas à condição de desempregados, pobres e miseráveis. O sofrimento de um único cidadão deve ser sentido por toda a humanidade. Aí sim, poderemos caminhar com orgulho em direção a outros planetas e civilizações.

É imprescindível que aconteça um movimento de mutação na consciência humana com o lema: A PIOR ESCRAVIDÃO É AQUELA QUE ESTÁ IMPLANTADA EM NOSSOS CÉREBROS. PARA LIBERTAR-NOS, PRECISAMOS PERCEBER, SENTIR, PENSAR E AGIR ALÉM DOS NOSSOS CONDICIONAMENTOS; PRECISAMOS ACORDAR O ESPÍRITO E APRENDER A USAR A MENTE LIVRE NOS MAIS ELEVADOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA. Mente livre é aquela que está livre de preconceitos, que não está escravizada a uma falsa escala de valores, que está acima de qualquer nacionalismo, racismo, dogmatismo religioso ou ideologia sectária, e que por isso, pode procurar e compreender o Verdadeiro.

Concluímos, reiterando que a sobrevivência e o sucesso dos povos, implica em UM MOVIMENTO GLOBAL DE LIBERTAÇÃO HUMANA e em uma nova moral sem preconceitos hipócritas, sem gurús e sem pastores, uma nova sociedade que facilite a cada ser humano descobrir que dentro dele se encontram o partido político individual, todas as respostas e o poder universal, enfim que o homem e a mulher são deuses ainda crianças, destinados ao amor, à liberdade e ao mais infinito progresso. Não podemos esquecer que os homens e os governos passam, mas a energia daqueles que lutam pela liberdade humana permanece entre nós, iluminando o cenário onde todos os dias se renova o desafio de criar e construir mais e melhor para o bem da civilização. NESSE CENÁRIO, A LIBERDADE ESTÁ NO COMEÇO E NÃO NO FIM.

O começo é o ser humano pensar por si mesmo. Deve perceber que não pertence a um rebanho, que é um ser livre e que a autorrevelação e o autoconhecimento acontecem quando estamos em contato com tudo e todos, com a realidade interna e externa. Não podemos furtar-nos à escola da vida pois a verdade acontece nas relações, bem além e acima de todas as filosofias, ideologias e especulações do pensamento. Para conhece-la, temos que vencer os medos mais íntimos, nossa própria mediocridade, nossos condicionamentos, ampliando nossa percepção, descobrindo dentro de nós o infinito, a sabedoria e o tempo. Ai o amor pode chegar, o estado definitivo de consciência universal que liberta da avidez, da atrofia e da acomodação realizando a maior de todas as revoluções: A REVOLUÇÃO DA VIDA!

O artigo Poder invisível, guerra financeira e paz global, foi escrito originalmente, em novembro de 1997. Daquela data até hoje não foi autorizada sua publicação. Foi atualizado em 7 de setembro de 1998. A partir de 22 de setembro de 1998 autorizo a reprodução, tradução e divulgação do mesmo, por qualquer meio e veículo de comunicação. Ele está baseado em minha viv6encia pessoal e nos
seguintes informes e documentos:

Como compreender os programas internacionais de comércio de capitais
(papeis financeiros) JK to FJOC. NY August 98.
Understanding trading programs – John E. Burke – confidential.
Program I overview
Procedures and participation for amounts of US$100Million to US$400Million
Program to President Fernando Henrique Cardoso Government.
High yield investment program flow process.
Best Efforts Capital Enhancement Programme.
Federal Reserve USA Bulletin 79/8/93 Board of Governors. Anatony of Medium Term Note
Market.
Public Debt USA Frauds, Phonies and Scams, June 15, 1998.
FBI Federal Bureau of Investigation – Operation Rogue Brokers Economic Crimes Unit
Financial Crimes Section.
Mais de 1000 páginas de documentos financeiros e de documentos de importantes
organizações internacionais.

Autoria: Francisco José Ortiz y Carrillo

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