Geografia

Solstício e Equinócio

As estações do ano são iniciadas a partir de fenômenos que sempre causaram, notadamente, em algumas civilizações mais antigas, medo e admiração: os solstícios e os equinócios. Os maias, por exemplo, teriam calculado o “apocalipse” planetário para o solstício de verão de 2012, no dia 21 de dezembro.

Desconsiderando esta ou aquela profecia, os solstícios acontecem quando a incidência dos raios solares é máxima em um dos hemisférios e mínima em outro. Ocorrem, como data de referência, nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, marcando o início do verão ou do inverno.

Os equinócios acontecem quando a incidência de raios solares é maior na linha equatorial, distribuindo igualmente entre os hemisférios norte e sul a luz e o calor. Acontecem nos dias 21 de março e 23 de setembro, data na qual dia e noite apresentam a mesma duração: aproximadamente 12 horas.

Solstícios e Equinócios.
Órbita da Terra: caminho percorrido pela Terra no seu movimento em torno do Sol

Cabe ressaltar que apenas no dia em que se marca o início de um solstício ou de um equinócio é que as características particulares de cada um são representadas.

Por exemplo, quando se inicia o solstício de verão no hemisfério sul, aquele é o dia mais longo do ano e não se sucede pela estação toda, já que a cada dia, até a próxima estação, no caso, o outono, o período de luminosidade vai diminuindo, até o dia e a noite apresentarem a mesma duração, marcando o equinócio de outono.

O mesmo vale para o equinócio: a duração idêntica entre o dia e a noite é válida apenas para o dia específico de início da estação. Utilizando como exemplo o equinócio de outono no hemisfério sul, até a chegada do solstício de inverno, o dia vai apresentando um período de luminosidade cada vez menor, até o dia do solstício de inverno, que apresentará, apenas naquele dia exato, a noite mais longa do ano.

A palavra equinócio origina-se no latim, equinotte, que significa “noites iguais”; já a palavra solstício, também oriunda do latim, solstare, significa “Sol distante”.

Por: Wilson Teixeira Moutinho

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