Química Nuclear

Utilização da Radioatividade

Em 1896, o físico Henri Becquerel descobriu que um mineral de urânio emitia continuamente uma radiação desconhecida e muito penetrante. Esse fenômeno foi chamado pelo casal Curie de radioatividade.

Veja algumas utilizações da radioatividade:

Produção de energia elétrica: os reatores nucleares produzem energia elétrica, para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos.

Aplicações na indústria: em radiografias de tubos, lajes, etc – para detectar trincas, falhas ou corrosões. No controle de produção; no controle do desgaste de materiais; na determinação de vazamentos em canalizações, oleodutos,…; na conservação de alimentos; na esterilização de seringas descartáveis; etc.

Aplicações na Química: em traçadores para análise de reações químicas e bioquímicas em eletrônica, ciência espacial, geologia, medicina, etc.

Aplicações na Medicina: no diagnóstico das doenças, com traçadores = tireoide (I131), tumores cerebrais (Hg197),  câncer (Co60 e Cs137), etc.

Aplicações na Agricultura: uso de C14 para análise de absorção de CO2 durante a fotossíntese; uso de radioatividade para obtenção de cereais mais resistentes; etc.

Aplicações em Geologia e Arqueologia: datação de rochas, fósseis, principalmente pelo C14.

Efeitos químicos: radioisótopos têm sido usados para estabelecer mecanismos de reações nos organismos vivos, como o C14. Radioisótopos sensibilizam filmes fotográficos.

Malefícios da Radioatividade:

Efeitos elétricos: o ar atmosférico e gases são ionizados pelas radiações, tornando-se condutores de eletricidade.

Efeitos biológicos: Em quantidades elevadas, são nocivas aos tecidos vivos, causam grande perda das defesas naturais, queimaduras e hemorragias. Também afetam o DNA, provocando mutações genéticas.

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